sábado, janeiro 20, 2007

#96 - A Eternidade e um Dia



A Eternidade e um Dia
Mia Eoniotita ke mia Mera
Grécia, 1998
Dir.: Theo Angelopoulos

"Angelopoulos is a remarkably consistent director with a rigorous, modernist aesthetic. (...) Eternity is permeated with Angelopoulos' socially committed and humane vision. For the most part the film is bathed in cool, opalescent light and muted colours which contrast sharply with warm, richly hued scenes from the writer's past that conjure up the nostalgic memory of his beautiful, beloved wife. The signature long shots and elaborate, fluid camera movements are also present. There are also some dramatic, flat-on compositions. Among the most memorable are a scene of Alexander and the child approaching a misty border crossing where living figures clenching the barbed-wire fence resemble a jagged paper chain, and a final scene of Ganz staring out to sea with his back to the camera. The sight of his crumpled ears and his tangle of damp, thinning hair produces a sublime expression of mortality and resignation. The seamless temporal shifts are also breathtaking in their simplicity and fluency as Ganz steps in and out of his past and relives moments of joy he had underestimated or simply forgotten." John Mount

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Henrique!!! Td bem contigo? Escrevo sob este post exclusivamente porque eu queria alugar um filme neste fim de semana e vim até o seu blog para ter uma sugestão. Na verdade há tantas que acabei não lendo nenhuma mas me atendo aos nomes, tanto que aluguei este, A Eternidade e Um dia. É um filme muito belo e também triste. O menino é adorável e a cena deles chegando na barreira (em que o menino encena a conversa dele com Selim) é excelente. Mas a redução do número de quadros de Angelopoulos acabou me deixando com sono. Acho que ando realmente mto acostumado com as centas de quadros do cinema americano. Segundo o próprio DVD, Angelopoulos trabalha com no máximo 100 quadros. Um filme americano típico tem em média 2.000!!!! Mas valeu a pena. Vou pegar mais sugestões aqui. Abração.

hahrens disse...

Essa questão de estar acostumado a uma maneira de filmar é realmente um problema. Acho que devemos estar abertos a todas as possibilidades. Não se pode, também, achar que a "lentidão" é essencial para o bom cinema - se fosse assim, Martin Scorsese estaria fora do olimpo cinematográfico.
E a "lentidão" também pode virar um fetiche, o que também é ruim.
O filme nº 40, ALÉM DA LINHA VERMELHA, é um exemplo belíssimo de uso da lentidão, da contemplação.
Abração!
Henrique